A primeira delas é a substituição do Focus Attack de "Street Fighter IV", golpe que furava a defesa do oponente, mas exigia um tempo de carregamento, pelos movimentos V-Triggers.
Únicos para cada lutador (Ryu, Chun-Li, Charlie e M. Bison já foram anunciados, com outras confirmações no horizonte), os V-Triggers são fáceis de serem executados e conseguem alterar completamente o rumo de uma luta. Basta apertar ao mesmo tempo os botões de chute e soco fortes para ativar um modo especial que habilita novas propriedades para cada personagem.
Mais magia
A outra grande novidade de "Street Fighter V" também diz respeito à acessibilidade do game, mas atua diretamente no comportamento de alguns lutadores. Isso porque a Capcom modificou os movimentos de certos personagens para que eles sejam executados mais facilmente.
O maior exemplo atual disso é Charlie (ou Nash), o grande amigo de Guile que até então só havia aparecido nos games da linha "Alpha". Charlie sempre foi um lutador de carregar, ou seja: de segurar para trás alguns segundos, depois apertar para frente no direcional junto de um botão de soco ou chute para soltar os golpes.
Essa necessidade de esperar um tempinho tornava o personagem uma seleção predileta dos jogadores mais defensivos. Em "SF V", no entanto, todos os movimentos de Charlie foram substituídos por quartos de lua, as famosas magias, na linguagem do fliperama. Isso torna o lutador igualmente mais fácil de se jogar e muito mais agressivo, característica que é parte da filosofia do game no geral.
Chun-Li é outra. O Hyakuretsu Kyaku, o chutinho repetido que era executado ao apertar várias vezes o botão, também foi trocado por uma magia + chute. E existem mais exemplos.
Some a isso um visual incrível, que apesar de manter a essência estilizada de "Street Fighter IV", evolui muito graças à taxa de 60 frames por segundo, aos cenários destrutíveis e a um contraste bacana nos modelos dos lutadores.